Nos últimos dias, o nome da atriz chinesa Zhao Lusi tem aparecido constantemente nas redes sociais, gerando muitas discussões e preocupações entre os fãs. Com um papel de destaque na indústria do entretenimento, Zhao se tornou uma das artistas mais queridas na China e em toda a Ásia. No entanto, sua recente situação de saúde e as alegações de abuso associadas ao seu trabalho despertaram a atenção do público e levantaram questões importantes sobre a relação entre artistas e suas agências.
O que está acontecendo com Zhao Lusi?
Em 27 de dezembro, a agência de Zhao Lusi publicou uma declaração em sua conta oficial no Weibo, informando que a atriz buscou ajuda médica. Essa revelação veio após uma foto sua, supostamente em uma cadeira de rodas, circular na internet, mostrando-a debilitada. A agência se comprometeu a priorizar a saúde da atriz, suspendendo seus trabalhos futuros.
Poucos dias depois, uma amiga próxima de Zhao revelou, com a suposta autorização da atriz, que ela havia sofrido abusos físicos por parte de seu supervisor no passado. Em 31 de dezembro, outra amiga, Zhu Rui, que atuou com Zhao no programa The Story of Pearl Girl, reforçou que os problemas de bullying eram relacionados a seu antigo supervisor, destacando que a relação com seu supervisor atual era boa.
No dia 1º de janeiro, Zhao Lusi fez uma declaração longa em seu Weibo, onde falou sobre seu estado de saúde e suas dificuldades emocionais. Ela revelou que vinha lutando contra problemas de saúde mental desde 2019 e que sua condição piorou ao longo dos anos, causando uma série de complicações. Durante essa conversa franca, Zhao mencionou que sua família verificou o contrato dela quando ela expressou a vontade de desistir da carreira, o que traz à tona o tema dos "contratos de escravo" na indústria do entretenimento.
A questão dos ‘contratos de escravo’
Esses contratos, frequentemente considerados abusivos, prendem os artistas a suas agências por longos períodos, limitando suas opções e liberdade. A pressão no setor, especialmente na Ásia, pode ser imensa, fazendo com que muitos artistas se sintam presos em situações desfavoráveis.
Enquanto isso, a resposta da agência Galaxy Cool Entertainment foi clara: eles estão dispostos a lidar com as dificuldades que surgiram, mas também enfatizaram que não aceitarão acusações infundadas. Para a opinião pública, parece que Zhao Lusi está tentando se livrar do contrato enquanto a empresa se recusa a deixá-la ir.
O caso de KG do grupo VCHA
Essa situação não é única para Zhao Lusi. Uma jovem artista, KG, do grupo global VCHA, também enfrentou um dilema semelhante. Com apenas 17 anos, ela decidiu deixar a agência JYP Entertainment e entrou com uma ação judicial devido a alegações de exploração infantil e condições de trabalho abusivas. KG falou sobre as dificuldades que enfrentou, incluindo estresse físico e emocional, e expressou que o ambiente era prejudicial à sua saúde mental.
A luta de KG é um reflexo da realidade vivida por muitos jovens artistas na indústria do entretenimento. Ela afirmou ter acumulado uma grande dívida e enfrentado péssimas condições, e decidiu que não poderia continuar nesse contexto.
Conclusão
As histórias de Zhao Lusi e KG levantam questionamentos sobre a saúde mental e a liberdade dos artistas diante de agências que muitas vezes exercem controle excessivo. Esses casos evidenciam a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre as condições de trabalho na indústria do entretenimento e o impacto do sucesso sobre a saúde emocional dos profissionais.
Como podemos ver, enquanto algumas artistas conseguem se desvincular de contratos prejudiciais, outras ainda lutam contra um sistema que muitas vezes não prioriza seu bem-estar. O importante agora é que suas vozes sejam ouvidas e que o público comece a entender as complexidades que existem por trás dos holofotes.
