Bibi Aisha compartilhou seu passado traumático e doloroso e como ela se livrou das garras da morte.
Angelina Jolie participou de uma entrevista com Bibi Aisha, que revelou a realidade da situação de ser uma mulher afegã.
Em um vídeo postado em suas redes sociais no dia 28 do mês passado (horário local), Angelina Jolie compartilhou como Aisha superou o terrível abuso causado por seu ex-marido sob o domínio do Talibã.
Quando Aisha tinha 14 anos, seu pai prometeu à filha se casar com um combatente do Talibã para pagar uma dívida. Como resultado, Aisha foi entregue à família do lutador talibã, que mais tarde abusou dela e a obrigou a dormir em um estábulo com animais.
Aisha tentou escapar, mas foi pega, e seu nariz e orelhas foram cortados pelo marido como punição. Nas palavras dela, “Eles abusavam de mim todos os dias. Eu não tinha nenhum direito.”
Aisha contou, “Meu suposto marido veio e me levou para a montanha. Amarraram minhas mãos e meus pés. E eles cortaram minha primeira orelha, depois outra orelha e depois meu nariz. E então ele disse: ‘Não nos importamos com você. Queremos deixar você aqui para morrer.’”
Ela sobreviveu apesar de ter sido deixada morta nas montanhas e acabou sendo levada para uma base militar dos EUA. “Fui a um hospital americano e fiz meu tratamento por dois meses e meio, e eles me trataram como um membro da família. Eles salvaram minha vida. Passei nove meses em um abrigo. Eu não tinha ideia do que iria acontecer comigo. E de repente a revista TIME veio até mim e tirou uma foto minha. Eles abriram a porta para mim.”
Anteriormente, Angelina Jolie conheceu sobreviventes no Iraque oito anos após o ataque do ISIS, especialmente junto com a ativista dos direitos das mulheres Nadia Murad, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2018, para contribuir com os esforços de recuperação.
Além disso, a atriz relatou ter cortado seu relacionamento com a ONU, que mantém há mais de 20 anos. No final do ano passado, Angelina Jolie e a Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) emitiram um comunicado conjunto dizendo que ela deixaria o cargo de Enviada Especial da ONU. De acordo com uma reportagem da CBS News, ela estava frustrada com a incapacidade das Nações Unidas de trazer paz aos países problemáticos.
Fonte: nate